FAZ-ME DE NOVO
Toma de novo o meo barrro
ó Oleiro.
Segura-me em tuas mãos,
porque venho partido
e não posso tocar o teu corpo
com as minhas.
ó Oleiro.
Segura-me em tuas mãos,
porque venho partido
e não posso tocar o teu corpo
com as minhas.
Coloca-me de novo no teu torno,
ó Oleiro,
porque trago a expressão
do meu rosto sem vida
e tenho necessidade do teu rosto.
ó Oleiro,
porque trago a expressão
do meu rosto sem vida
e tenho necessidade do teu rosto.
Recria-me com teus dedos.
Alenta-me com teu amor.
Põe em minha carne a tua força.
Dá-me a tua voz
que eu serei a Tua Palavra,
de geração em geração.
Mete a tua mão
nas minhas entranhas,
e forma a profundidade
do meu vaso.
Um vaso fragil, pequeno,
mas onde caiba somente
um coração que ame.
Peço-te sem medo:
Faz-me de novo o Óleiro,
e serei fiel.
mas onde caiba somente
um coração que ame.
Peço-te sem medo:
Faz-me de novo o Óleiro,
e serei fiel.
(Encontro dos Juniores III, Fátima, 17-19 de Novembro de 2006)
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