"A Palavra é do Tempo, o Silêncio da Eternidade"

13 de março de 2009

Pássaros Feridos


Novisiat SVD Nenuk, Atambua (Feliciano)



Panis angelicus,
Fit panis hominum,
Dat panis coelicus
Figuris terminum.
O res mirabilis,
manducai Dominus,
Pauper, pauper,
Servus et humilis...

Pão de anjo, pão celestial, ó coisa maravilhosa. Das profundesas do abismo gritei para Ti, Senhor; Senhor, ouve a minha voz! Que os Teus ouvidos se afinem pelos sons da minha súplica. Não afastes de mim o Teu olhar, Senhor, não afastes de mim o Teu olhar, pois Tu és meu soberano, meu mestre, meu Deus, e eu sou Teu humilde servo. A teus olhos só uma coisa interessa, a bondade. Não Te importa que os Teus servos sejam bonitos ou feios, só Te importa o coração; em Ti tudo se cura, em Ti conheço a paz.
Senhor, isto é solitário. Rogo-Te que se acabe logo a dor da vida. Eles não compreendem que eu, tão bem dotado, encontre tanta dor no viver, mas Tu compreendes, e o Teu conforto é tudo o que me sustenta. Não importo o que exiges de mim, Senhor, isso será dado, pois eu amo-Te. E se posso tomar a liberdade de pedir-Te alguma coisa, é que em Ti tudo o mais se esqueça para sempre...
(Collen McCullough, Pássaros Feridos, idea y creación editorial, s.l., 2008, 347)