"A Palavra é do Tempo, o Silêncio da Eternidade"

31 de dezembro de 2012

Selamat Tahun Baru


Hari berganti
musim berlalu
tahun bertambah...
itulah waktu. Syukur selalu...     

24 de dezembro de 2012

É NATAL: VOLTAMOS AO ESSENCIAL




NOITE DE NATAL (Is 9,1-6; Tito 2,11-14; Lc 2,1-14)

 
«Anuncio-vos uma grande alegria para todo o povo: nasceu-vos hoje um Salvador, que é Cristo Senhor»
É a mensagem principal do Natal cristão. Nasceu para nós um Salvador, que é Cristo Senhor. É Natal, a festa da vida. A vida com todos os seus encantos mas também os seus desafios.  
Penso que o Natal deste ano leva-nos ao essencial graças às circunstâncias da vida que nos envolvem nestes últimos tempos. E neste sentido, o Natal deste ano já é diferente para muitos. E podemos enumerar, cada um, a sua razão. Mas leva-nos ao essencial, ao verdadeiro espírito da celebração, lembrando-nos o que se passou com aquele Menino e os seus pais. As circunstâncias em que se encontravam Maria e José nos últimos momentos do nascimento do seu Filho. Fizeram uma grande caminhada, não encontraram lugar na hospedaria, todos os rejeitaram… Afinal, esta família e este Menino passaram mesmo por dificuldades. Mas é por estes caminhos que Deus vem ao nosso encontro. Sendo Deus, aceitou ser um de nós, tomando a nossa natureza. Deus quis assim viver o que significa ser humano, sentir na pele o que é o viver do homem. O Filho de Deus tornou-se filho do homem e, por sua vez, o filho do homem tornou-se filho de Deus. É uma graça e um dom do encontro entre o divino e o humano. Por esta razão é que o Natal sempre é uma alegria, um hino de louvor e um canto de glória: «Glória a Deus nas alturas e paz na terra aos homens por Ele amados». É uma alegria não por não nos faltam ‘coisas’, mas porque sabemos que Deus está ao nosso lado.   
As leituras desta noite centram-nos a nossa atenção para a figura do Menino. A 1ª leitura diz: «Um menino nasceu para nós, um filho nos foi dado»; e o evangelho afirma: «encontrareis um Menino recém-nascido, envolto em panos e deitado numa manjedoura». E se porventura as nossas atenções e preocupações até agora andam à volta de outras coisas, deixemos que, pelo menos nesta celebração, voltemos por uns instantes à figura principal que é o Menino. Um Menino que foi anunciado como grande luz para as nações, um conselheiro admirável, Deus forte e eterno, Príncipe da paz, fonte de salvação, mas que se manifestou na simplicidade, na pequenez, na pobreza. Um Menino sem defesa … mas, ao mesmo tempo, querido e é uma fonte de alegria. Deus escolheu caminhos inesperados, mas muito humanos: o caminho da pequenez, da humildade e do serviço. Ele serve-se também dos humildes para realizar as suas obras. São caminhos e instrumentos que contrariam os que preferem e procuram sempre a grandeza e o poder. Desde a terra e o lugar onde nasceu, os pais, a família, os sinais do seu nascimento, os que assistiram o seu nascimento –os pastores- eram simples e ninguém os contava. Já desde o seu nascimento e mais tarde na sua missão e vida pública, pôs-se ao lado dos que ficam fora da sociedade, os da beira do caminho, os marginalizados, os explorados, os oprimidos. É o estilo de Deus. E, mais uma vez, um Deus assim só pode ser um Deus próximo, um Deus irmão, um Deus amigo, um Deus fraterno, enfim, um verdadeiro Deus e verdadeiro homem. Mas não faltam, no entanto, os que se sentem ameaçados pela sua presença.
Todas as figuras do Natal, principalmente a de Maria e dos pastores, ensinam-nos o melhor jeito de acolher este Deus-menino: “estar atento às necessidades dos irmãos, partir ao seu encontro, partilhar com eles a nossa amizade e ser solidário com as suas necessidades.” Ser próximos. Ensinam-nos também que vale a pena confiar. Confiar no Senhor e uns aos outros. Que vale a pena esperar, que vale a pena acolher.   
Por vezes se calhar não encontramos muitas razões para grandes manifestações de alegria. Existem ainda povos que andam nas trevas, habitam nas sombras da morte, ainda sentem o jugo que pesa sobre os seus ombros, o bastão do opressor, o calçado ruidoso da guerra, a veste manchada de sangue, como ilustra a primeira leitura. Povo em marcha pelo mundo fora, deixando as suas terras, sem lugar na hospedaria nem recebidos pelas pessoas, procurando uma vida melhor, como consta no evangelho.
No entanto, voltamos mais uma vez à figura principal: o Menino, e aí está a resposta. Porque não somos os únicos nem os primeiros e muito menos os últimos a sentir os efeitos mais negros da vida. E lembremos os caminhos do Senhor, os instrumentos que Ele usou: pequeninos, simples e humildes mas com coração generoso e acolhedor. «Deus não segue a lógica dos homens. Estes esperam alguém forte, rico e poderoso. Ele, ao contrário, manda um menino pobre, fraco e necessitado de ajuda». Estamos conscientes que «o reino de paz, amor e justiça iniciado por este menino, ainda não se realizou plenamente». Assim nos consta a nossa experiência. «É ainda pequeno, precisamente como um menino. Já nasceu mas deve crescer, desenvolver-se, também com a nossa ajuda».    
O Natal é sobretudo a alegria do nascimento, da vida nova e renovada, do encontro de Deus-connosco, da justiça, paz, amor e fraternidade. Se experimentarmos um pouco disso neste Natal já não é pouco. Voltamos então ao mais essencial do Natal: o mistério do encontro de Deus com a humanidade, do divino com o humano. Então que neste Natal «a esperança não se perca, a alegria se renove e o amor seja o presente». O nosso Deus é Emanuel, Deus-connosco, Deus próximo.

23 de dezembro de 2012

Seasons Greetings



Não esqueçamos a Estrela deste Natal: JESUS!
 
Janganlah kita lupakan Sang Bintang Natal: YESUS! 


22 de dezembro de 2012

P. Estanislau Chindecasse, novo bispo de Dundo - Angola



Novo bispo SVD

Cidade do Vaticano, 22 de dezembro de 2012

O Santo Padre nomeou

Padre Estanislau Marques Chindecasse S.V.D,

Como bispo do Dundo (superfície de 10.130; população 827.000; católicos 269.000; sacerdotes 10; religiosos 17) em Angola.

O bispo eleito nasceu em 1958 no Huambo (Angola). É licenciado em Teologia pela Universidade Católica Portuguesa de Lisboa e doutor em Filosofia pela Universidade Gregoriana de Roma; emitiu os seus votos perpétuos em 1986 e foi ordenado sacerdote em 1987.

Depois da sua ordenação trabalhou na República Democrática do Congo; foi formador no seminário da Congregação em Viana, Angola, e professor no seminário maior de Luanda.

Nos últimos anos foi Conselheiro geral da Congregação do Verbo Divino.
 
Parabéns e bom trabalho para a nova missão

20 de dezembro de 2012

Boas Festas


17 de dezembro de 2012

Solidariedade em Movimento


Quando tantos sinais parecem apontar para nuvens carregadas, outros há que apontam para a solidariedade que acontece. Celebrava a Igreja o 3º domingo de advento e pessoas ligadas ao AMIVD da região do Tortosendo saíram para além das suas fronteiras paroquiais e ali estavam presente em terras como Peso, Vales do Rio, Barco e Casegas. Prévio contacto com os párocos – que logo abriram portas e corações – estas pessoas, entre as quais se encontrava a Catarina com os seus 14 anos – tiveram a possibilidade de partilhar uma palavra com as assembleias dominicais e no fim da celebração lá estavam no adro da igreja com os doces tradicionais da época e artesanato diverso (tudo trabalhado por essas mesmas pessoas), sabendo toda a gente que o resultado obtido seria encaminhado para o projeto missionário de apoio a uma escola de crianças e adolescentes com deficiência mental, na Índia. E deve-se dizer que a resposta obtida foi bem positiva.
É a Missão que vai acontecendo de maneiras e por caminhos tão diversos.
P. Leite

4 de dezembro de 2012

Mais uma partilha «Verbum Jovem 2012»

Artigo escrito para ESLABÓN. Com a licença da Ir. Quintinha, SSpS.


“UNIDOS PARA DAR”!
 
Foi o lema que convocou cerca de centena e meia de jovens vindos de todos os cantos de Portugal para mais um encontro nacional de jovens «VerbumJovem 2012», nos dias 5, 6 e 7 de Outubro de 2012, na Igreja da Divina Misericórdia – Patameiras, Paróquia de Odivelas/Lisboa.

À semelhança dos últimos quatro anos, o encontro foi uma oportunidade que os missionários ofereceram aos jovens, onde experimentaram momentos de muita alegria, entusiasmo e paixão pela Missão de Jesus Cristo no espírito que o tema do mesmo trouxe consigo: «Unidos para dar...». Mas dar o que, a quem, porque e onde? São algumas inquietações interpeladoras que os jovens tinham e que foram esclarecidas na palestra de Sábado e em cada momento vivido dos dias do referido encontro. E aí cada um chegou a perceber porque temos de unir as forças, para, e na MISSÃO.
 


 
Vivi este 5º Encontro Nacional VerbumJovem a partir de uma perspectiva muito interessante: era, simultaneamente, o meu primeiro enquanto participante e enquanto membro da equipa organizadora. Assim sendo, tive a oportunidade de preparar, com vários meses de antecedência, tudo o que os jovens haviam de experienciar e, ao mesmo tempo, a oportunidade de viver tudo o que estava preparado com um sentimento de novidade muito parecido ao daqueles que ali estavam pela primeira vez.

Gostaria de partilhar três ideias que, creio, ilustram bem a minha reflexão e a minha experiência de missão neste Encontro.

1) Quem se MEXE PRIMEIRO É DEUS, não sou eu

Ao pensar em ser missionário, não consigo separar a ideia de missão da ideia de vocação, no sentido de chamamento de Deus. De facto, é-nos possível partir em missão porque Deus nos chama a algo. São João é muito claro quando nos diz que “Nós amamos, porque Ele nos amou primeiro.” (1Jo 4, 19) A precedência na acção cabe a Deus, não a nós. Dizia São Paulo que o amor de Cristo nos impele. Posto de uma forma mais musical, dizia o nosso hino deste Encontro: “O Senhor escolheu-te sem que soubesses, sonhou-te e amou-te, fez-te um dos seus.” E a consequência disso mesmo é a urgência da nossa resposta: “Vai e confia, darás muito fruto.” Acresce que Deus não nos dá uma empreitada sem nos preparar devidamente para ela. Não nos lança às feras abandonados à nossa sorte, antes nos mune com as ferramentas que precisamos…o problema é que muitas vezes nem nos apercebemos que as temos. Não confiamos que podemos dar esse fruto. Logo, não vamos.

Na homilia do Padre Jacinto na Eucaristia de domingo, no Encontro, tocou-me particularmente este ponto do amor de Deus. Nunca o tinha pensado em termos de dimensão. “Quão grande é o amor de Deus?” – perguntava ele. É útil pensarmos na dimensão deste amor infinito, para que a evidência desta desmesura esmague os nossos receios, as nossas dúvidas, os nossos bloqueios. “O amor de Deus é como um oceano, sem margens nem fundo.” Caramba, assim tão grande?

2) MISSÃO implica sair de nós próprios e SER DOM

A missão, como acto de resposta pessoal ao chamamento divino, exige então que eu parta. Esta ideia de partida também ficou a baloiçar na minha mente. Lembrei-me de pelo menos dois tipos de partida. Há a partida no sentido de deslocação no espaço: o missionário parte para uma aldeia africana, São José Freinademetz partiu para a evangelização na China, os jovens participantes do Encontro partiram para as ruas de Odivelas… Mas há outra dimensão de partida não menos importante: o missionário tem de sair de si próprio e ir ao encontro do outro. Neste processo, esquece-se do seu ego e torna-se dom. Oferece o seu tempo, a sua energia, os seus braços, os seus pés, o seu sorriso, seja o que for, para os colocar à disposição do outro, e em última instância, de Deus. E a única recompensa a que almeja, é uma recompensa que não é terrena. Lembro-me novamente do hino: “É a dar que recebes o que vem do Céu”.

3) NINGUÉM PODE AGIR SOZINHO

E aqui é impossível não louvar o tiro certeiro que foi a escolha do tema do Encontro. “UNIDOS PARA DAR”. Porquê unidos? Não posso dar sozinho? A experiência de comunidade desarma sem dificuldade esta pergunta. Quando nos sentamos juntos, comemos juntos, conversamos juntos, rezamos juntos e partimos juntos em missão, compreendemos que o ser humano não tende apenas para a sociabilidade como animal em matilha: precisa dessa sociabilidade para se realizar a si próprio e alcançar Deus. Novamente o hino: “Tens em ti um tesouro precioso, mas só com os outros poderás brilhar”.

No fundo, e cristalizando as três ideias, é esta a missão: sair de mim próprio e amar o próximo, porque Deus me chamou.
 
João Campos - Paróquia de Odivelas

3 de dezembro de 2012

Ordenações de Diáconos no Mosteiro dos Jerónimos em Lisboa



No dia 2 de Dezembro, primeiro Domingo do Advento, o Cardeal D. José Policarpo, patriarca de Lisboa, ordenou oito novos diáconos, na Igreja de Sta. Maria de Belém, Mosteiro dos Jerónimos. Um deles - mais cinco diocesanos e dois dehonianos - é o nosso César Silva.
Bom serviço!

 


2 de dezembro de 2012

Crisma em Tortosendo

D. Manuel Felício, Bispo da Guarda, presidiu hoje a celebração do Crisma na Igreja Matriz da Paróquia de Tortosendo. Onze jovens da comunidade foram confirmados na Fé. Que a Palavra de Deus seja a luz do seu e nosso caminho neste Ano da Fé e nesta caminhada de Advento que hoje começa.  




1 de dezembro de 2012

Selamat Datang Desember!


Pagi ini cerah. Matahari bersinar terang, padahal baru kemarin hingga malam ini rupa wajah bumi, paling kurang di belahan sini, muram durja. Gelap kelam dan dingin. Memang saat dan musimnya. Gugur.
 
Desember kembali menyapa. Hari pertama di bulan terakhir pada peredaran tahun. Dia datang kembali. Dia ada lagi. Desember. Ia yang terakir, ia yang kemudian. Namun yang datang belakangan dan menutup sebuah siklus waktu ini, membawa sekaligus momen-momen bermakna. Saat tepat untuk berbenah dan berkaca diri.
 
Desember memang bulan penuh makna. Apa dan mengapa, masing-masing punya jawabnya. Tapi karena ia datang dan akan pergi seperti adanya, kuucapkan selamat datang sebelumnya. Bersama kita melangkah sebab besok masih ada hari.